
Mísseis foram vistos no céu de Jerusalém hoje. O contra-ataque iraniano aconteceu após Israel atingir um campo de exploração de gás natural no Golfo da Pérsia, entre o Irã e a Península Arábica.
Israel e Irã começaram uma nova rodada de bombardeios. O novo ataque iraniano atingiu edifícios residenciais na planície costeira e no norte do país, conforme informações do serviço de resgate israelense, obtidas pela AFP.
Bombeiros trabalham no resgate da população de Jerusalém. O serviço também tenta apagar um incêndio que se alastrou em uma área desabitada.
Mísseis furaram o domo de ferro, um dos principais sistemas de defesa de Israel. Segundo a professora de Relações Internacionais da FESPSP (Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Ana Carolina Marson, Netanyahu tenta contornar a situação e as pessoas já foram liberadas para voltar a circular em Jerusalém. "O ataque é um revide do Irã, outros devem ocorrer", disse a especialista, ao UOL.
Israel está bombardeando a capital do Irã, Teerã. Ao mesmo tempo que tenta interceptar os mísseis lançados pelo Irã, o país liderado por Benjamin Netanyahu continua tentando bombardear alvos militares em Teerã. Um comunicado militar foi emitido informando que os lançamentos de mísseis continuarão.
São três mortes em Israel e 78 no Irã. Informações divulgadas pela CNN contam 14 feridos em Israel e 320 no Irã, a maioria são civis, dos dois lados.
Israel justificou o ataque ao suposto programa nuclear iraniano. Embora Teerã afirme que enriquece urânio apenas para fins energéticos, Israel, Estados Unidos e a ONU (Organização das Nações Unidas) dizem que o país persa está cada vez mais perto de construir uma bomba atômica. Para interromper o suposto programa nuclear, Israel promoveu o que chamou de "ataque preventivo".
Segundo Israel, o Irã se aproxima do "ponto de não retorno" em seu programa nuclear. O ataque israelense ocorreu assim que a AIEA acusou o Irã de descumprir com seu compromisso de não enriquecer urânio para fins militares. Ao contrário de Israel —que nega possuir um arsenal nuclear de 90 ogivas —, o Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Nove países teriam a bomba: EUA, Rússia, China, França, Reino Unido, Paquistão, Índia, Israel e Coreia do Norte, segundo a Arms Control Association, que monitora os arsenais nucleares desde 1971.
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