CASTELO DE AREIA ll

Justiça decreta prisão preventiva de agiotas em Franca e região

da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Sampi/Franca
Reprodução/Polícia Militar
Equipe do Gaeco reunida com a Polícia Militar
Equipe do Gaeco reunida com a Polícia Militar

A Justiça decretou, nesta quinta-feira, 12, a prisão preventiva de 17 homens acusados de agiotagem em Franca e região, durante a Operação Castelo de Areia II. Desse total, 16 foram presos no dia da operação: 14 em Franca, 1 em Ribeirão Preto e 1 em Pedro Leopoldo (MG). Um dos suspeitos continua foragido.

A operação foi realizada em 3 de junho pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio da Polícia Militar. A decisão desta quinta-feira mantém os investigados presos por tempo indeterminado, enquanto o processo segue em andamento.

Um dos alvos da operação, Jonathan Nogueira dos Santos Reis, de 29 anos, é o único que continua foragido, e as autoridades seguem em diligência para localizá-lo.

Inicialmente, os mandados de prisão tinham caráter temporário, com validade de cinco dias, prorrogados por mais cinco, que se encerrariam nesta quinta-feira. Com a conclusão da análise inicial dos materiais apreendidos — como celulares, documentos e veículos —, o Ministério Público solicitou a conversão para prisão preventiva, o que foi acatado pela Justiça.

Além disso, o Gaeco formalizou denúncia contra 20 pessoas, incluindo os 16 presos, o foragido e três mulheres que estavam sendo investigadas e permanecem em liberdade, sob medidas cautelares.

Os denunciados responderão por organização criminosa, usura (agiotagem), lavagem de dinheiro e, em alguns casos, corrupção.

Por razões processuais, o Ministério Público ofereceu duas denúncias distintas, ao constatar a atuação de dois núcleos criminosos dentro da mesma organização.

A Operação Castelo de Areia II teve como objetivo desmontar um esquema de agiotagem que operava em Franca e região, utilizando práticas ilegais de cobrança, ameaças e ocultação de patrimônio.

Leia mais: Justiça nega liberdade, e acusados de agiotagem seguem presos

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